domingo, abril 07, 2013

Criminalidade está a aumentar nas zonas rurais

O Mirante


O presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP) disse esta semana que o crime afecta cada vez mais as zonas rurais, estando-se a assistir a uma deslocalização da criminalidade, sobretudo a violenta e grave. As declarações do subcomissário Henrique Gomes Figueiredo, feitas à agência Lusa, baseiam-se no Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2012. Segundo os dados, a criminalidade violenta e grave aumentou dois por cento nas zonas rurais em relação ao ano anterior.
O RASI, divulgado na semana passada, indica que a criminalidade desceu 7,8 por cento em 2012 em relação ao ano anterior e as participações à PSP, GNR e Polícia Judiciária também desceram 2,3 por cento. "Os dados mostram claramente que há uma tendência positiva, mas há uma evolução bastante distinta entre as áreas urbanas e rurais", afirmou o presidente do sindicato que representa os principais comandantes da PSP. Para o sindicalista, está a assistir-se a uma deslocalização da criminalidade, sobretudo a violenta e grave, das zonas urbanas para as rurais.
O presidente do SNOP justifica este aumento do crime nas zonas rurais, uma vez que a GNR tem uma área mais vasta e muitos postos não têm o efectivo necessário. "Está a assistir-se a uma deslocalização de grupos criminosos para zonas rurais, onde existe menos controlo e menos efectivos, sendo, por isso, mais fácil actuar", sustentou. Nesse sentido, defendeu que é necessário repensar o modelo de policiamento nas zonas urbanas.
O SNOP diz ainda que a PSP foi responsável por mais de metade das detenções feitas no ano passado pelos serviços e forças de segurança, tendo as detenções na área de intervenção da Polícia de Segurança Pública aumentado nove por cento em relação a 2011.

Associações da GNR preparam caderno reivindicativo

JN


Quatro associações sindicais da GNR vão reunir, na próxima sexta-feira, em Lisboa, para debater os problemas do setor e elaborar um caderno reivindicativo a entregar à hierarquia.
No encontro participarão a ANAG (Associação Nacional de Guardas), a ASPIG (Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda), a ANSG (Associação Nacional de Sargentos da Guarda) e a ANOG (Associação Nacional de Oficiais da Guarda).
"Estas quatro associações convergiram num ponto de entendimento para unirem esforços no sentido de debaterem os problemas transversais à classe, desde o soldado ao oficial", adianta a ANAG, em cuja sede se vai realizar a iniciativa, na Rua Abranches Ferrão, às 14 horas.
A intenção é elaborar um "documento comum" com a descrição dos problemas na classe e as propostas para a sua resolução. O caderno reivindicatico será depois apresentado ao ministro da Administração Interna e ao comandante geral da GNR.

"Este Governo perdeu a legitimidade política, ética e moral para prosseguir as suas funções”

Esquerda.Net

Logo após o anúncio, por parte do Tribunal Constitucional (TC), do chumbo de quatro normas do Orçamento, foram várias as reacções por parte de sindicalistas e constitucionalistas, entre outros. A CGTP considera que "Este Governo perdeu a legitimidade política, ética e moral para prosseguir as suas funções". Já a imprensa internacional considera que a decisão do TC é “um duro golpe para o Governo”.

"Este Governo perdeu a legitimidade política, ética e moral para prosseguir as suas funções. Como tal, só tem uma coisa a fazer: pedir a sua demissão", declarou o secretário geral da CGTP, Arménio Carlos, à agência Lusa.
Para o líder da intersindical, se o Presidente da República não intervir "torna-se cúmplice de um processo que está claramente a levar o país para uma situação de desastre económico e social".
O secretário-geral da UGT considerou justa a decisão do Tribunal Constitucional (TC), frisando que o Governo criou o problema "e agora tem de o resolver".
"É evidente que era fundamental perseguir o processo de ajustamento, mas criando condições para o crescimento económico. Esperemos que no futuro o Governo não vá agravar mais a recessão económica, o que seria profundamente negativo", afirmou João Proença em declarações à agência Lusa.
O vice presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Mário Jorge Neves, saudou “esta importante decisão do Tribunal Constitucional (TC)”, sublinhando que os funcionários públicos foram "martirizados nos últimos dois anos".
“Felizmente o TC não cedeu às pressões que foram feitas ultimamente pelo Governo relativamente a essas matérias”, declarou, por sua vez, o coordenador da Frente Sindical da Administração Pública (FESAP), Nobre dos Santos.
Para o presidente da Federação Nacional da Educação (FNE), João Dias da Silva, a decisão do Tribunal Constitucional vem demonstrar que as opções do Governo de Pedro Passos Coelho “afrontavam a Constituição e os direitos genéricos dos trabalhadores da Administração Pública”.
“Ao Governo cabe governar, tendo em conta a Constituição, os direitos dos trabalhadores e de todos os portugueses e conformar-se com as baías dessa governação”, afirmou, entretanto, o presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, Bettencourt Picanço.
Segundo a Federação Nacional do Ensino e Investigação (Fenei), o chumbo do Tribunal Constitucional (TC) é uma decisão justa.
Os responsáveis da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP) e da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) também congratularam a decisão do TC, que, a seu ver, acaba com "a discriminação aos funcionários públicos", onde estão incluídos os polícias, sendo "reposta a justiça".
Na opinião da coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila, a decisão do TC foi, contudo, “muito curta”, sendo “insuficiente” face aos pedidos de fiscalização da constitucionalidade. Para a coordenadora da Frente Comum, “o Governo já não tem condições para governar há muito tempo”, considerando que este chumbo “é mais uma prova que o vem demonstrar”.
Também a Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (APRe!) afirmou ter encarado como um "murro no estômago" a declaração de constitucionalidade da contribuição extraordinária de solidariedade sobre pensionistas.
Em comunicado, a Associação de Combate à Precariedade - Precários Inflexíveis defende que “depois das enormes manifestações e da decisão do Tribunal Constitucional é o fim da linha para o Governo e para a ‘troika’”. “O Governo de Passos Coelho e Paulo Portas esteve semanas paralisado por saber que já não tem apoio popular e por já não ter legitimidade política para continuar, mas agora sabe-se que a sua política é, simplesmente, ilegal”, salienta.
“Foi reposto um mínimo de legalidade constitucional"
"A decisão do TC tem um significado, já que chumba o aumento das desigualdades, bem como os cortes dos salários que afetam todos. E trava o ataque aos desempregados, aos doentes e aos pensionistas", considerou o professor de Economia da Universidade de Coimbra José Reis.
“Foi reposto um mínimo de legalidade constitucional", adiantou o académico, que defendeu que o governo "não tem condições para se manter no poder", mantendo-se num “estilo monárquico agarrado ao poder”. "O Presidente da República [Cavaco Silva] é parte da própria crise e do problema político", conclui.
“Acho que [o Governo] devia ter apreendido a lição e não aprendeu pelos vistos. De certa maneira, aqui o Governo não pode queixar-se porque o tribunal não inovou propriamente quanto à questão dos subsídios”, considerou o constitucionalista Jorge Miranda, que esperava que tivesse sido considerada “inconstitucional a contribuição extraordinária de solidariedade sobre os reformados”.
“Fiquei um pouco surpreendido por ver que o Tribunal não a declarou inconstitucional. Não conheço o acórdão por isso não me posso pronunciar sobre a fundamentação”, acrescentou.
Já o presidente da Associação Sindical dos Juizes Portugueses (ASJP), Mouraz Lopes, avançou que a primeira lição a retirar da decisão do Tribunal Constitucional é a de que "as políticas públicas têm limites constitucionais".
O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), Rui Cardoso, salientou ainda que o TC reconheceu que houve, por parte do executivo do PSD/CDS-PP, uma "violação de princípios básicos de qualquer Estado de direito democrático", como são o princípio da igualdade e a justa repartição dos encargos públicos.
Contra o aumento de impostos
O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) João Vieira Lopes disse que a confederação continua a defender “que a economia portuguesa precisa de uma baixa da carga fiscal para poder ser relançada” e espera que o Governo “não vá insistir em mais cortes que produzam um efeito recessivo na economia”.
O presidente da Confederação dos Serviços de Portugal (CSP), Luís Reis, afirmou à Lusa que espera que o Governo encontre alternativa à decisão do Tribunal Constitucional mediante o corte na despesa estrutural do Estado e não através o aumento de impostos.
Já o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), João Machado, afirmou que é “tempo de o Governo, em conjunto com a ‘troika’, reponderar a situação e voltar a repor novas metas que sejam possíveis de executar”.
“Um duro golpe para o Governo”
Segundo o El País, a decisão do TC é “um duro golpe para o Governo, já de si debilitado, cercado por previsões incorretas e pressionado pela ‘troika’ para que cumpra o défice”. “A saída de Relvas - e a decisão do Tribunal Constitucional – auguram uma crise de Governo e uma renovação do Gabinete”, adianta o jornal espanhol.
O Financial Times noticia que a decisão “pode comprometer o acordo com a ‘troika’ [de assistência financeira internacional] e desestabilizar a liderança de Passos Coelho da sua coligação de centro-direita”.
Já a edição europeia on line do Wall Street Journal lembra que o país, “um dos mais pobres da zona euro, se tem afundado em recessão desde que começou a aplicar cortes na despesa e aumentos fiscais impostos pelos credores há dois anos”.

sábado, abril 06, 2013

Agentes começaram a cumprir maior pena de sempre por violência policial

Público

Os relatórios mais recentes continuam a registar um número significativo de casos de abuso das forças policiais

Dois polícias da esquadra do Bairro Alto, em Lisboa, condenados por espancamento de jovem alemão foram levados para prisão de Évora.
Os dois polícias condenados por terem espancado um jovem alemão na esquadra do Bairro Alto, em Lisboa, foram ontem levados para o Estabelecimento Prisional de Évora para cumprirem a pena mais alta alguma vez aplicada em casos de violência policial: quatro anos de cadeia.
Tudo sucedeu em Julho de 2008. Adrian Grunert, de 23 anos, estudante de Linguística em Portugal ao abrigo do programa Erasmus, apanhou um eléctrico em Lisboa com a namorada. Pendurou-se na traseira do veículo e seguiu viagem sem pagar. No Largo do Conde Barão foi agarrado pelos dois agentes e depois levado para a esquadra. E foi aqui, segundo o tribunal, que os agentes, usando luvas de couro, lhe desferiram vários murros na cara, têmporas e orelhas. Quando tentou fugir, outros dois agentes colocaram-se à frente da porta da sala. Depois de empurrado, caiu no chão, foi pisado, recebeu pontapés nas costas e no peito. Riram-se dele quando pediu ajuda, diz o acórdão. Foi obrigado a despir-se totalmente e a colocar-se de cócoras. Tinha consigo 0,2 gramas de haxixe. Mal saiu das Mercês, foi à esquadra da Lapa apresentar queixa e depois ao hospital, onde recebeu tratamento a traumatismos no corpo, um hematoma retroauricular, escoriações no cotovelo, no abdómen e nas costas.
Os juízes do tribunal de primeira instância que analisou o caso consideraram que, por terem sido praticados por agentes da autoridades, estes actos de violência "colocaram em causa os próprios fundamentos do Estado e a função soberana de prevenção e combate ao crime". Daí terem optado por uma condenação exemplar: por os arguidos terem "traído, de forma grave, a confiança que a generalidade dos cidadãos têm na PSP".
Os vários recursos interpostos até hoje pelos representantes legais dos polícias confirmaram a pena inicial. O seu actual advogado, Santos de Oliveira, entende que um novo recurso que interpôs junto do Supremo Tribunal de Justiça devia ter suspendido a prisão, impedindo o trânsito em julgado da sentença. Mas aparentemente não foi isso que sucedeu. O Sindicato Unificado da Polícia de Segurança Pública (SUP) apresentou entretanto outro recurso.
Polícias divididos
As opiniões dividem-se sobre os efeitos de uma pena exemplar como esta na actuação das forças policiais.
Se para um dirigente do SUP, Peixoto Rodrigues, "esta decisão é grave para a comunidade policial e pode pôr em causa a actuação de toda a PSP", já Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia, não vê as coisas da mesma forma. "Nós consideramos que quem erra tem de ser responsabilizado", observa. "Mas quando erramos somos severamente punidos, enquanto que quando somos vítimas de violência isso é desvalorizado".
E dá o exemplo de um julgamento a decorrer em Lamego, em que o queixoso, um polícia, foi esfaqueado cinco vezes quando tentava evitar o espancamento de uma criança. "Os agressores respondem apenas por ofensas à integridade física, incorrendo numa pena até três anos de prisão, embora o agente tenha ficado com mazelas definitivas".
Paulo Rodrigues contrapõe esta moldura penal à pena de quatro anos dos polícias do Bairro Alto para alegar que existe "alguma incoerência" entre os dois casos.
Já António Pedro Dores, da Associação Contra a Exclusão e Pelo Desenvolvimento, pensa que o problema é de todo outro, bem diferente. Sublinhando a forma como o tribunal desvalorizou o testemunho dos diferentes agentes que prestaram depoimento, que nunca admitiram ter havido recurso à força, explica que as consequências do que os juízes escreveram no acórdão extravasam este caso particular. "Disseram que os polícias se encobrem mutuamente e que toda a gente sabe disso.
O silêncio da direcção da PSP e do Ministério da Administração Interna sobre esta declaração do tribunal é ensurdecedor".
A sentença de primeira instância fala da forma como os dois homens actuaram, "imbuídos do perigoso sentimento de impunidade que advém de os acontecimentos ocorrerem sob a habitual cortina de fumo de uma esquadra".
Portugal não tem ficado bem no retrato que as Nações Unidas fazem no que a este tipo de episódios diz respeito, assinala a responsável pela secção portuguesa da Amnistia Internacional, Teresa Pina: "Os relatórios mais recentes continuam a registar um número significativo de casos de abuso das forças policiais".
Ressalvando o facto de desconhecer se o caso transitou, efectivamente, em julgado, a mesma responsável remata: "Quanto mais escrutinado e punido for este tipo de actuação mais raro tenderá a ser".

Sindicato marca greves contra impasse na negociação do estatuto da guarda prisional

TSF

O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional entende que as negociações com vista ao estatuto profissional voltaram à estaca zero com a reunião com as Finanças desta quinta-feira.

O principal sindicato do setor O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional marcou várias greves em protesto contra o impasse na negociação do estatuto profissional do setor, uma paralisação que será total no última semana de abril.
Ouvido pela TSF, o presidente do principal sindicato do setor adiantou que as longas negociações com a Justiça voltaram à estaca zero esta quinta-feira, após uma reunião com as Finanças.
Apesar de a ministra da Justiça ter anunciado que a negociação do estatuto estava negociado com o sindicato e que tudo tinha «decorrido de forma equilibrada e vantajosa para as duas partes», Jorge Alves considerou que afinal as «negociações formais ainda vão começar».
Com esta negociações, os sindicalistas querem garantir as promoções para o pessoal do setor, mas, acima de tudo, a «integração da tabela remuneratória como aconteceu com a PSP no início do ano».
Jorge Alves quer ainda a regularização do pagamento do horário extraordinário, dado que os guardas prisionais fazem «muitas horas que não são remuneradas de qualquer forma» .

Diário República...é agora !!


Alteração da Constituição de Portugal para 2013, já em marcha!
Nas ultimas semanas tem circulado este mail. 
Interessante!
 
Assunto: Alteração da Constituição de Portugal para 2013

       Peço a cada destinatário deste e-mail que o envie a um mínimo de vinte pessoas em sua lista de contactos, e por sua vez, peça a cada um deles que faça o mesmo.

Em três dias, a maioria dos portugueses lerá esta mensagem. Esta é uma ideia que realmente deve ser considerada e revista por todos os cidadãos.
 
         Alteração da Constituição de Portugal para 2013 para poder atender o seguinte, que é da mais elementar justiça:

     1. O deputado será pago apenas durante o seu mandato e não terá reforma proveniente exclusivamente do seu mandato.

     2. O deputado vai contribuir para a Segurança Social de maneira igual aos restantes cidadãos.

Todos os deputados ( Passado, Presente e Futuro) passarão para o actual sistema de Segurança Social imediatamente. O deputado irá participar nos benefícios do regime da S. Social exactamente como todos os outros cidadãos. O fundo de pensões não pode ser usado para qualquer outra finalidade. Não haverá privilégios exclusivos.

    3. O deputado deve pagar seu plano de reforma, como todos os portugueses e da mesma maneira.

    4. O deputado deixará de votar o seu próprio aumento salarial.

    5. O deputado vai deixar o seu seguro de saúde actual e vai participar no mesmo sistema de saúde como todos os outros cidadãos portugueses.

    6. O deputado também deve estar sujeito às mesmas leis que o resto dos portugueses

    7. Servir no Parlamento é uma honra, não uma carreira. Os deputados devem cumprir os seus mandatos (não mais de 2 mandatos), e então irem para casa e procurar outro emprego.

       O tempo para esta alteração à Constituição é AGORA. Forcemos os nossos políticos a fazerem uma revisão constitucional.
       Assim é como se pode  CORRIGIR ESTE ABUSO INSUPORTÁVEL DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.

      Se você concorda com o acima exposto, ENTÃO VÁ PARA A FRENTE.
Se não, PODE DESCARTÁ-LO.
      Você é um dos meus 20 contactos.
      Por favor, mantenha ISTO A CIRCULAR.